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Conheça o Filipe

Fotógrafo, publicitário e empresário

Formado na UFN no ano de 2017, fotógrafo há mais de 10 anos, trabalhando na área da fotografia em diversos segmentos, como eventos sociais, books fotográficos, formaturas e aniversários. Cursos de especialização em edição de imagens, manipulação de imagens e fotografia avançada. Experiência como fotógrafo em importantes veículos de comunicação na região central do estado. Atualmente fotógrafo do Diário de Santa Maria e Revista Persona. Através de sua empresa, também presta serviços de publicidade e comunicação para empresas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Fotografia e Smartphones

Fotografia

Em Smartphones

Tire fotos muito melhores usando o seu telefone

       Ao longo dos últimos anos, presenciamos a quebra do mercado de câmeras digitais compactas, e o crescimento exponencial na comercialização de smartphones cada vez mais poderosos. O compartilhamento de fotos explodiu e os smartphones evoluíram para as câmeras mais importantes do mercado. Ao mesmo tempo, o desempenho da câmera e sua qualidade, evoluíram de maneira impressionante, tornando o maior diferencial nos aparelhos.

        Não estou dizendo que as fotos do celular vão substituir as fotos profissionais, isso jamais vai acontecer por uma infinidade de motivos, mas para o usuário comum, o smartphone se tornou a câmera ideal. Quer você tenha o campeão de qualidade Samsung Galaxy S25 Ultra e o Iphone 15 Pro Max quer você tenha um smartphone mais básico e barato, reunimos algumas dicas importantes para garantir que você aproveite ao máximo a câmera do seu telefone.

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1. Limpe a lente;

      As fotos parecem um pouco opacas e sem contraste? Este é o maior problema que vemos nas câmeras dos smartphones. Como a lente é muito pequena, é muito fácil sujar. Você passa o dia todo tateando o aparelho, então certifique-se de limpar as lentes das câmeras traseiras e frontais antes de tirar fotos. A diferença de uma foto feita com a lente suja para a mesma foto feita com a lente limpa é impressionante. Se liga nessa que é uma das principais dicas.

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2. Focando;

           As câmeras ficaram muito melhores nos últimos anos quando o assunto é foco, mas não basta apontar e apertar o botão. Preste atenção no momento de clicar se a pessoa ou o objeto em questão, estão focados.

        Muitos smartphones oferecem foco por toque. Basta tocar no que deseja focar na tela e, muitas vezes,  isso simplesmente vai focar na hora. Se não conseguir focar, você pode estar perto demais, especialmente se for algo pequeno. Tente recuar um pouco.

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          Mais recentemente, com o advento dos modos "bokeh" ou "retrato" nas câmeras é fácil criar um efeito de profundidade de campo (aquele fundo desfocado). Embora isso possa remover detalhes que distraem do fundo e ajudar o assunto a se destacar, também pode fazer as fotos parecerem um pouco artificiais. Muitos telefones permitem variar a intensidade desse efeito e, muitas vezes, diminuí-lo um pouco para criar um resultado geral melhor. Mas vale a pena avaliar se uma foto fica melhor com esse efeito ou não, se o desfoque do fundo for muito forte, a foto não ficará bem.

3. Composição;

           Pense no que você está olhando e no que sua foto tenta mostrar. Você pode facilmente alterar o formato da sua foto depois, mas se ela estiver cheia de elementos de fundo que distraem ou não estiver claro do que você está tirando uma foto, então nunca vai ficar bem. Pare e pense na foto que você realmente quer mostrar às pessoas e o que você quer que elas sintam quando olharem para ela. 

            Os fotógrafos costumam usar a regra dos terços para colocar o assunto em uma posição ideal. Imagine a cena com uma grade do jogo da velha por cima. As coisas importantes devem ser alinhadas ao longo dessas linhas, ou na interseção dessas linhas, para o maior impacto. É simples e funciona.

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4. Observe a claridade e o Sol;

           Os dias ensolarados são ótimos para tirar lindas fotos com céus azuis e verdes exuberantes, mas pense onde está o sol quando você puxa o telefone. Fotografe muito perto do sol - isto é, apontando para ele - e você poderá descobrir que um reflexo gigante da lente que domina a cena e que os assuntos são massacrados por realces explodidos sem nenhum detalhe nessas áreas. Se isso estiver acontecendo, tente usar sua mão para fazer sombra na lente, certificando-se de que não está na foto, e você pode obter um ótimo resultado. Se a foto for contra o sol e a pessoa de costas para ele estiver muito escura, experimente acionar o flash, pode dar um bom resultado.

          Para fotos em locais internos, busque uma boa fonte de luz e se posicione de frente para ela, pode ser uma janela, uma lâmpada, um abajur, etc. Procure não ficar de costas para janelas e lâmpadas  pois você corre o risco de ficar escuro(a) e o fundo estourado. O mesmo vale para a noite, busque pontos de luz: se for em uma selfie, fique de frente para eles, se você vai fotografar alguém, coloque a pessoa de frente para o ponto de luz.

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5. Flash do celular;

          O flash dos smartphones ainda não atingiram uma qualidade no mínimo aceitável para a fotografia, em muitos casos, você obterá resultados muito melhores sem usar esse recurso. Com o aumento do desempenho em condições de pouca luz, desligar o flash pode ser a melhor coisa a fazer.

        - "E se eu estiver em um show, fotografar no escuro?" - SIM, o flash não vai atingir o palco de qualquer maneira, então desligue-o. "E em uma vitrine ou carro onde existir um vidro?" - Sempre que você for fotografar atrás de uma superfície como vidro ou acrílico, o flash vai dar o maior reflexo atrapalhando totalmente o objeto a ser fotografado, além do mais, se for em um zoológico, você estará assustando os animais.

        - "Mas os flashes são inúteis então?" - Não, o flash traseiro pode ser mais eficaz quando você está fotografando à luz do dia e o assunto está na sombra, ele pode fornecer ótimos resultados de retrato. O flash frontal geralmente pode ajudá-lo a tirar uma selfie no escuro, onde, de outra forma, você não conseguiria nada. Portanto, embora digamos que 90% das vezes você estará melhor sem ele, lembre-se de que ele ainda está lá.

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6. Estabilização;

          Isso é tão verdadeiro para smartphones quanto para qualquer câmera. Mantê-lo estável resultará em fotos muito melhores. Segure o aparelho com firmeza e não tenha pressa. Embora muitos telefones agora ofereçam estabilização ótica de imagem e correção para o tremor da mão, geralmente a melhor coisa a fazer é ficar estável.

       Isso pode ser apenas por apoiar melhor o telefone - usando duas mãos em vez de uma - pode ser que você precise desacelerar em vez de apressar aquela foto ou pode ser que você precise apoiar seu telefone em algo sólido, como uma mesa ou muro. Embora seja um pouco difícil carregar um tripé, com os telefones ficando mais inteligentes, ter um tripé flexível para smartphone abre um mundo de possibilidades. No caso de ambientes mais escuros, o seu telefone automaticamente vai diminuir a velocidade do diafragma e a chance de borrar a foto é mais alta, então redobre o cuidado com a estabilização à noite.

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7. Modo noturno;

        O modo noturno é a maior mudança na fotografia de smartphone ocorrida nos últimos 5 anos. Os mais recentes telefones Samsung, iPhones, Huawei e outros, todos têm algum tipo de opção noturna. Se for noite, use.

         Este recurso dá ao telefone uma ideia importante do resultado que você está realmente procurando e implanta muita tecnologia para limpar, corrigir e criar um balanço mais adequado na iluminação, transformando em ótimos resultados que valem a pena compartilhar. A maioria dos modos noturnos permite que você grave ou fotografe cenas com o celular, que até pouco tempo atrás eram impossíveis de fazer inclusive com câmeras. Então, use e abuse desses recursos.

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8. Não utilize a câmera por aplicativos;

        Para tirar uma ótima foto e compartilhá-la com seus seguidores, use a câmera normal de seu telefone e, em seguida, adicione-a ao Instagram ou ao aplicativo desejado. O motivo é simples, a maioria dos aplicativos, inclusive o Instagram, não aproveitam todos os recursos que a câmera do seu telefone oferece. Ao passar pela câmera do aplicativo geralmente você perderá, na imagem, correções de inteligência artificial, a escolha de lentes e modo noturno. Isso porque, a utilização desses recursos pelo aplicativo, significaria um aumento considerável no tamanho dele em disco e na utilização da memória RAM do aparelho.

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9. Modos verticais e horizontais;

          O vídeo vertical só funciona se a pessoa que está vendo esse vídeo estiver assistindo em um telefone, como nas histórias do Instagram. Não funciona na TV, devido ao problema óbvio de que a TV em si não é vertical, é horizontal.

Portanto, enquanto você está considerando todas as ótimas maneiras de tornar as fotos melhores, pense também no vídeo. Se você estiver gravando um vídeo de algo incrível acontecendo que talvez queira compartilhar na tela grande um dia, gire seu telefone para a horizontal para que não tenhamos que olhar para as bordas desfocadas ou pretas. Ou considere enquadrar seu vídeo para que funcione nos formatos vertical, horizontal e quadrado ao mesmo tempo, para que você tenha as melhores opções no futuro.

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10. Dicas de aparelhos e aplicativos de edição;

        É inegavel a qualidade dos aparelhos da Apple. Por muitos anos os iPhones dominaram o mercado com câmeras poderosas que impressionavam para a sua época. Mas acabou o tempo em que a Apple não tinha concorrentes à sua altura, atualmente ela tem perdido mercado para grandes marcas como Samsung, Xiaomi, Zenfone, Google e até Motorola.

       Os aparelhos da linha S da Samsung tem impressionado com tecnologia superior e desempenho melhor do que os iPhones. Em um comparativo realizado pelo CanalTech entre o iPhone 15 Pro Max e o Samsung Galaxy S25 Ultra, o iPhone decepcionou e foi pior em quase todos os cenários testados. Isso não significa que seja um aparelho ruim, pelo contrário, é um dos melhores, atualmente em 2º lugar, porém, a alta tecnologia investida na linha S pela Samsung colocam o Galaxy S25 no topo da lista, superando todos os seus concorrentes. Por experiência própria de quem já utilizou aparelhos de ambas as marcas, eu recomendaria, atualmente, os smartphones linha S da Samsung: Galaxy S22, S23, S24 e o lançamento S25, você estará adquirindo um aparelho de uma qualidade incrível, por um preço justo, tendo em vista que grande parte do valor alto dos iPhones é unicamente custos de marca e business. 

        É possível encontrar smartphones Samsung Galaxy S22 por menos de R$ 2.000,00, o site buscapé.com.br pode auxiliar na busca dos menores preços. O Samsung Galaxy S23 pode ser encontrado por valores em torno de R$ 2.500,00. Já o Samsung Galaxy S25 a linha de entrada, parte de R$ 4.000,00. O Samsung Galaxy S25 Ultra, citado no comparativo, é um pouco mais caro, aproximadamente R$ 7.500,00. O iPhone 15 Pro Max, atualmente custa mais de R$ 10.000,00. 

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          Agora que você já adquiriu um bom smartphone para fotografar, é inegável que existam algumas imperfeições nas selfies que você gostaria de corrigir, certo?! Separamos 5 bons aplicativos de edição para você testar:

Snapseed - É um editor de fotos profissional desenvolvido pelo Google. O aplicativo é robusto e completo, contando com todas as funcionalidades que você precisa para retocar qualquer foto. Nele, você poderá fazer cortes, girar ou rotacionar imagens, ajustar perspectiva ou retocar seletivamente cor, saturação e brilho em suas imagens.

AirBrush - É um dos melhores aplicativos para retocar fotos dessa lista. Com ele, você poderá lidar com problemas de iluminação, remover olhos vermelhos, ajustar aquela gordurinha, entre vários outros recursos. Além disso, o app também conta com ferramentas de maquiagem, remoção de espinhas, função para clarear os dentes, suavização de pele e dezenas de filtros prontos.

Pixlr - Ele conta com diversas funções de edição para que você estilize sua foto como preferir. Nele, você encontrará pacotes de modelos de efeitos que poderão automaticamente alterar a aparência de suas imagens. Você poderá fazer cortes, criar colagens e até mesmo desenhar com lápis e pinceis em suas fotos.

Aviary Photo Editor - É um excelente app para retocar fotos, possuindo filtros, adesivos e várias outras ferramentas. A desenvolvedora do aplicativo está sempre incluindo novas funções a partir de atualizações gratuitas. Com ele, você poderá incluir textos em suas fotos, remover olhos vermelhos, clarear dentes, além de ajustar nitidez, contraste e luminosidade.

PicsArt Photo Studio - Conta com mais de 9 milhões e meio de downloads só na Play Store. Sendo um dos mais famosos e melhores aplicativos para retocar fotos. Com ele você poderá criar colagens, adicionar efeitos especiais e adesivos em suas imagens, além de poder desenhar em suas fotos com pincéis. Além disso o PicsArt conta com recursos sociais que lhe permite editar fotos juntamente com seus contatos utilizando a função “Bate-Papo Remix”. O PicsArt é gratuito, mas também possui uma versão paga sem anúncios e com funcionalidades adicionais.

Fotografia Profissional

Fotografia Profissional

Não é um bicho de sete cabeças. Aprenda conceitos básicos sobre a arte de registrar momentos.

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        Fotografia é uma arte apreciada por muitos, e para começar a falar dela, o melhor é explicar sua etimologia: “Foto-Grafia. Escrever com luz”. Mais especificamente, do grego “fós” (“luz”), e ”grafis” ou “grafê” (“pincel”), ou algo como desenhar com a iluminação. Assim, você já pode entender a essência da arte de fotografar. Até pouco tempo atrás, a importância da luz era algo mais óbvio na fotografia, já que o uso dos filmes (e sua sensibilidade à iluminação) deixava isso bastante claro. Hoje, com a popularização das imagens digitais, a criação da fotografia dentro da câmera virou algo muito mais abstrato. Ainda assim, a luz é o ponto essencial para criar uma imagem – e você já vai entender o porquê.

1. Funcionamento
da câmera fotográfica;

        Poderíamos passar um bom tempo detalhando o funcionamento de uma câmera, mas vamos direto ao ponto que vai ajudar você a entender melhor como tudo acontece. Na hora do clique, a luz do local passa pela lente e é enviada ao sensor – no caso das analógicas, para o filme. Tudo o que estiver iluminado o suficiente vai aparecer, formando a imagem. A quantidade de luz que entra na câmera é o que determina se ela terá uma exposição apropriada ou se ficará superexposta ou subexposta. Para definir isso, o fotógrafo precisa levar em conta três variáveis, sempre considerando a iluminação do ambiente: ISO, abertura do diafragma e velocidade do obturador. Todas elas podem ser alteradas em equipamentos que contam com o modo M (manual).

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2. Conheça o ISO;

           Também chamado como "velocidade do filme", o ISO é o que determina a sensibilidade do sensor perante a luz. Atualmente as grandes marcas de câmeras tem aperfeiçoado esse recurso para uma entrega com uma qualidade cada vez melhor, porém, o ruído nas imagens quando utilizado um ISO muito alto, segue sendo uma realidade. Saber escolher o número correto em um ambiente escuro é de extrema importância.

Como configurar: Os menus variam a cada marca e modelo de câmera. Por isso, no modo manual de seu equipamento, procure pelo ISO nos menus de ajuste. Quanto mais alto o número, mais sensível fica o sensor e automaticamente mais clara a sua foto vai ficar. Não é possível falarmos um número exato para configuração do ISO em ambientes mais escuros e noturnos, mas em boas câmeras, é possível usar esse recurso entre 1600 e 3200 sem muita poluição por ruído na imagem. Após configurar a câmera, verifique o fotômetro (falaremos sobre ele no ítem 5).

3. Velocidade do obturador;

       É um dispositivo da câmera que determina por quanto tempo o filme ou o sensor digital será exposto à luz. O obturador só é aberto com o acionamento do botão de disparo, fazendo com que a luz entre no equipamento. Para entender melhor a relação do obturador com o resultado da imagem, imagine o seguinte: um fotógrafo está parado e se prepara para fotografar um objeto em movimento. O objeto então atravessa o quadro determinado pelo fotógrafo, horizontalmente, até sair de cena. Se a velocidade de abertura do obturador for baixa e o mecanismo permanecer aberto por mais do que uma fração de segundo, a imagem será captada continuamente, enquanto o objeto passa por frente da câmera. O resultado seria uma imagem borrada.

Como configurar: O tempo de exposição se mede em frações de segundo. Em uma câmera comum, ele pode variar entre 30s até 1/4000. Algumas câmeras também contam com o modo “B” (bulb), que deixa o obturador aberto pelo tempo em que o botão de disparo estiver pressionado. O número indicado no display da câmera é sempre a parte de baixo da fração, ou seja: na exposição 1/3000, a câmera deve exibir apenas o número 3000.  Recomendar uma configuração, dependeria muito do propósito que o fotógrafo pretende fotografar, em um evento, onde geralmente não existe muito movimento, podemos recomendar a velocidade 1/160. Já em uma corrida de carros, a velocidade ideal seria no mínimo 1/2000, para não borrar. Lembrando, quanto maior o número mais rápido o obturador vai abrir e fechar no momento do click, entrando pouca luz e quanto menor o número da velocidade, mais tempo o obturador fica aberto, recebendo luz. 

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4. Abertura do diafragma;

       O diafragma é o que define a quantidade de luz que entrará na câmera, indicando a intensidade com a qual o sensor receberá a luz. Enquanto o obturador determina por quanto tempo o sensor será exposto, o diafragma é o que faz com que o equipamento receba muita ou pouca luz. É ele também o responsável por aquele efeito de desfoque no fundo ou nitidez total na imagem.

          Ao contrário do obturador, que abre e fecha a cada disparo, o diafragma fica sempre aberto na posição indicada pelo fotógrafo. O diafragma forma uma dupla inseparável com o obturador, e o fotógrafo sempre precisa ajustar ambos os elementos para obter a imagem desejada. Por exemplo, quanto maior a abertura (configuração entre F/1.2 e F/2.8) mais o fundo vai ficar desfocado e mais iluminada vai ficar a imagem e quanto menor a abertura (configuração entre F/4.0 e F/16.0), mais a imagem vai ficar nítida em um todo e menos iluminada. O diafragma fica na própria lente e a sua capacidade de abertura varia conforme o modelo escolhido.

Como configurar: O diafragma é medido por um valor determinado pela letra “F”. Quanto menor o valor de f, mais aberto estará o seu diafragma. Como já citamos, a capacidade de abertura do diafragma vai depender da lente utilizada. Lentes consideradas “mais claras” podem ter aberturas a partir de F/1.2, por exemplo, enquanto as lentes comuns partem de F/2.8, chegando até ao F/16 ou F/22.

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5. Fotômetro e a exposição;

       Para quem está começando, o “cálculo” para determinar cada elemento pode parecer um pouco confuso. Por isso, você vai precisar ficar sempre de olho em um dos elementos mais importantes do equipamento: o fotômetro. O mecanismo ajuda os fotógrafos a perceberem se a imagem terá a exposição adequada, mesmo antes de fazer o clique. O fotômetro interpreta a luz do local conforme as configurações determinadas pelo usuário, indicando o quão próximo da exposição ideal ela ficará.

Entendendo o fotômetro: Sua medição aparece em uma pequena régua no visor da câmera, como na imagem abaixo. Se a seta estiver no meio, significa que a exposição é a ideal. Se ela estiver pendendo para o lado esquerdo, a fotografia ficará muito escura. Se ela pender para o lado direito, significa que há luz em excesso entrando na câmera, o que poderá deixar a foto muito clara. Nos casos mais extremos, a imagem subexposta ficará completamente preta, enquanto a superexposta ficará totalmente branca.

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6. Balanço de brancos;

       A luz que bate nos objetos e é refletida para dentro da câmera pode aparecer em diversas cores. Isso muda conforme a fonte de iluminação usada e a cor dos próprios objetos, que podem refletir tons diferentes. Para que as cores sejam apresentadas da maneira correta, é preciso manter o ajuste sempre da forma adequada para cada situação. A diferença nos tons é medida por algo chamado temperatura de cor, que é medida em Kelvins.

Como configurar: Existem diversas formas de ajustar isso: algumas câmeras contam com o controle manual e outras trazem o balanço pré-definido e você só precisa escolher opções entre “Sol”, “Luz incandescente”, por exemplo. Sua câmera também deve contar com o modo automático (AWB). Ele pode ser uma boa opção para quem não quer perder tempo com o ajuste, mas tende a deixar as imagens sem vida. Se for o caso, você também pode fazer as correções necessárias posteriormente, por meio de softwares de edição, porém, isso já é uma missão para os mais experientes. Nem todas as câmeras contam com o ajuste de balanço de branco manual, mas, se ele existir, procure no manual o caminho do menu para chegar até ele. Com isso, é hora de “bater o branco”. Escolha uma superfície de cor cinza não muito escura e pouco refletiva (muitos fotógrafos preferem carregar um cartão cinza 18% especificamente para isso) e faça a nova medição. Na falta do cartão cinza, escolha uma superfície branca, porém, essa não é a melhor opção.

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7. Foco;

       Nem sempre uma foto sai completamente nítida, o que pode indicar que ela tenha ficado fora de foco. O foco pode ser uma arma poderosa para quem quer criar belas imagens. Escolhendo qual objeto vai ganhar destaque, você pode mudar completamente a sua fotografia.

Como configurar: O foco pode ser ajustado de forma manual, girando o anel de foco da lente até que você visualize o assunto completamente nítido na tela. Se preferir, você pode deixar a câmera no modo automático e o próprio equipamento vai interpretar o que precisa ganhar destaque na imagem.

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8. Profundidade de campo;

       A profundidade de campo, também conhecida como DOF (“depth of field” em inglês) é o que define o quanto os objetos próximos do foco da imagem também estarão focados. Quanto maior o DOF, mais coisas ao redor do objeto ficarão focados. Com um DOF menor, tudo ao redor do seu objeto principal poderá perder o foco.

Como configurar: Existem duas formas de controlar a profundidade de campo: mudando a abertura do diafragma e mudando a sua posição perante o objeto fotografado. Com uma maior abertura (f/1.4, por exemplo) o DOF será menor, o que deixará o fundo da imagem mais desfocado; com uma abertura menor, a profundidade de campo aumenta. Para lentes mais simples, com menor abertura, você pode aumentar a profundidade de campo ao se aproximar do objeto. Quanto mais perto do objeto fotografado, mais desfocado ficará o fundo, porém, o efeito não é tão impressionante como quando é feito pelo ajuste do diafragma.

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E então, vamos praticar?!

       Depois que você já conhecer bem o funcionamento da sua câmera, o primeiro passo é observar imagens que você considera bonitas e tentar entender como elas foram criadas. Isso ajuda a aumentar o domínio das técnicas e também auxilia na criação de uma linguagem própria. Em alguns grupos específicos de discussão ou redes como o Flickr, você encontra detalhes sobre as fotografias, como as configurações de ISO, velocidade e abertura utilizadas. Em alguns casos, os relatos do fotógrafo também podem detalhar o trabalho.

      Você pode tentar recriar imagens com a sua própria câmera, encontrando a sua própria versão daquilo que gosta. Após algum tempo, você será capaz de trilhar seu próprio caminho usando a criatividade ao somar técnicas e criar seu próprio estilo.

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